domingo, 30 de novembro de 2014

O uso de esteroides na síndrome de Guillian Barré



Conhecida também como  polirradiculoneurite pós infecciosa, a síndrome de Guillian Barré é uma doença rara e possui um curso clínico imprevisível. A doença comporta-se desde formas oligossintomáticas, até casos extremos, onde há necessidade de internação do paciente em unidade de terapia intensiva. Além disso, tentem a recuperação espontânea após períodos variáveis de tempo. Isso leva a dificuldade na eficácia dos estudos para tratamentos terapêuticos em relação a esta doença.
Nesta síndrome, o que ocorre é a desmielinização, a respeito disto, foram escritos alguns postulados para explicar este fenômeno que ocorre nesta síndrome.
(1)
No estudo a ser apresentado, relatam-se casos clínicos de 51 pacientes internados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), que foram diagnosticados com a síndrome de Guillian Barré. Nesse estudo, os pacientes analisados passaram por lá dentro de um intervalo de 10 anos, e foram enquadrados com esta síndrome diante dos seguintes critérios:
1.      Progressiva perda de força
2.      Sintomas sensitivos leves e moderados
3.      Distúrbios autonômicos e cardiovasculares
4.      Liquido cefalorraquidiano (com a proteína aumentada ou normal)
5.      Acometimento de nervos cranianos
(2)
OBS: o primeiro item toma-se como pilar central, característica alvo. Os demais servem de sugestão diante do diagnóstico de cada paciente.
            Esses 51 pacientes foram divididos em três grupos, sendo o que encaminhava cada paciente para determinado grupo seria o nível gravidade que a doença atingiu. A progressão desses níveis caracterizava-se por: preservação da capacidade de deambulação (grupo1), perda da capacidade de ambulação (grupo2) e necessidade de assistência ventilatória por aparelhos (grupo3). Dentro de cada grupo, há dois subgrupos: os pacientes tratados com medicamento a base de corticoide (CC), e os pacientes tratados com outro tipo que droga sem corticoide (SC).
O Grupo que recebeu medicamento com corticoide, receitado com prednisona ou dexametasona (recebendo  40 e 100 mg, respectivamente, da medicação por dia), foi comparado ao grupo que fez o tratamento sem o uso do hormônio sintético. A evolução clinica do paciente (sequelas, grau de recuperação e causa mortis) e o tempo de internação, foi o grau de comparação entre os grupos e pacientes.
Concluiu-se que o grupo que fez o uso dos corticoides, ocorreu uma melhora no quadro clinico mais rápida e um efeito mais duradouro em comparação aos pacientes que não fizeram o uso do medicamento com corticoides. 

Referências:
·         * (1)Imagem retirada de:http://medmap.uff.br/mapas/sindrome_de_guillain_barre/osreflexostendinosossoperdidosprecocemen-img.jpg
·         *(2)imagem retirada de http://questoesdefisiocomentadas.files.wordpress.com/2014/05/guillain-barrc3a9.jpg

Escrito por André Igor de Pádua

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