Conhecida também
como polirradiculoneurite pós
infecciosa, a síndrome de Guillian Barré é uma doença rara e possui um curso
clínico imprevisível. A doença comporta-se desde formas oligossintomáticas, até
casos extremos, onde há necessidade de internação do paciente em unidade de
terapia intensiva. Além disso, tentem a recuperação espontânea após períodos
variáveis de tempo. Isso leva a dificuldade na eficácia dos estudos para
tratamentos terapêuticos em relação a esta doença.
Nesta síndrome, o que
ocorre é a desmielinização, a respeito disto, foram escritos alguns postulados
para explicar este fenômeno que ocorre nesta síndrome.
(1)
No estudo a ser
apresentado, relatam-se casos clínicos de 51 pacientes internados no Hospital
de Base do Distrito Federal (HBDF), que foram diagnosticados com a síndrome de
Guillian Barré. Nesse estudo, os pacientes analisados passaram por lá dentro de
um intervalo de 10 anos, e foram enquadrados com esta síndrome diante dos seguintes
critérios:
1. Progressiva
perda de força
2. Sintomas
sensitivos leves e moderados
3. Distúrbios
autonômicos e cardiovasculares
4. Liquido
cefalorraquidiano (com a proteína aumentada ou normal)
5. Acometimento
de nervos cranianos
(2)
OBS: o primeiro item toma-se como pilar central,
característica alvo. Os demais servem de sugestão diante do diagnóstico de cada
paciente.
Esses
51 pacientes foram divididos em três grupos, sendo o que encaminhava cada
paciente para determinado grupo seria o nível gravidade que a doença atingiu. A
progressão desses níveis caracterizava-se por: preservação da capacidade de
deambulação (grupo1), perda da capacidade de ambulação (grupo2) e necessidade
de assistência ventilatória por aparelhos (grupo3). Dentro de cada grupo, há
dois subgrupos: os pacientes tratados com medicamento a base de corticoide
(CC), e os pacientes tratados com outro tipo que droga sem corticoide (SC).
O Grupo que recebeu medicamento com corticoide, receitado
com prednisona ou dexametasona (recebendo
40 e 100 mg, respectivamente, da
medicação por dia), foi comparado ao grupo que fez o tratamento sem o uso do
hormônio sintético. A evolução clinica do paciente (sequelas, grau de
recuperação e causa mortis) e o tempo de internação, foi o grau de comparação
entre os grupos e pacientes.
Concluiu-se que o grupo que fez o uso dos corticoides,
ocorreu uma melhora no quadro clinico mais rápida e um efeito mais duradouro em
comparação aos pacientes que não fizeram o uso do medicamento com
corticoides.
Referências:
·
*
(1)Imagem retirada
de:http://medmap.uff.br/mapas/sindrome_de_guillain_barre/osreflexostendinosossoperdidosprecocemen-img.jpg
·
*(2)imagem
retirada de http://questoesdefisiocomentadas.files.wordpress.com/2014/05/guillain-barrc3a9.jpg
Escrito por André Igor de Pádua
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