O córtex da glândula suprarrenal
é responsável por secretar corticoesteróides, hormônios precursores do
colesterol, que são os glicocorticoides,
mineralocorticoides e androgênicos.
Os glicocorticoides
participam do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos e tem como
seu principal hormônio o cortisol. Dois casos
podem estimular a produção de cortisol: situações de estresse e o ritmo
circadiano.
Quando
relacionado a condições que causem estresse, como por exemplo: trauma,
infecção, fome, dor, sofrimento, contusões musculares, cirurgia... Faz com que aumente a secreção de ACTH (hormônio
adrenocorticotropina) pela hipófise que estimula a secreção de cortisol pela
glândula suprarrenal. Os aminoácidos e gorduras circulantes formados a partir
da quebra de proteínas ficam disponíveis para geração de energia e síntese de
novos compostos que o organismo precise. Então, a produção de cortisol causada
por um evento estressante possibilita que os tecidos lesados tenham condições
para se recuperar rapidamente das alterações sofridas, reduzindo assim o nível
de estresse.
(Parágrafo
retirado da página: Copyright © - 1999 - Milton Carlos Malaghini: http://www.oocities.org/~malaghini/suprarenal.html)
Ou o cortisol segue o ritmo circadiano que funciona
como um relógio biológico apresentando seu pico de alta produção no período da
manhã com o objetivo de nos fazer despertar para um novo dia! E ao decorrer do
dia pode-se observar a queda de sua produção, à noite estamos com a sensação de
cansaço e prontos para dormir.
Concluindo,
o cortisol trabalha para manter a pressão arterial, regula a produção e a
utilização de glicose, possui mecanismos de redução de estresse, reduz substancias
que causam inflamações, previne alergias e contribui para o funcionamento do
sistema imune.
A zona
glomerulosa do córtex adrenal é responsável por sintetizar os mineralocorticoides. O principal hormônio do grupo dos
mineralocorticoides é a aldosterona, a qual participa do metabolismo de
minerais, agindo para manter em equilíbrio os níveis dos íons sódio e potássio
no organismo.
Sua secreção é controlada pela angiotensina II,
pelo ACTH (hormônio adrenocorticotropina) e quando há déficit de sódio ou
aumento de potássio. Ou também pelo ciclo circadiano.
Quando a
situação é o déficit de sódio: a concentração de sódio dentro do túbulo renal
diminui, o rim produz uma proteína chamada renina, que age sobre uma proteína
produzida no fígado e encontrada no sangue denominada angiotensinogênio
(inativo), convertendo-a em angiostensina (ativa). Essa substância estimula as
glândulas suprarrenais a produzirem aldosterona.
(Parágrafo
retirado da página: © Ana Luisa Miranda Vilela http://www.afh.bio.br/excret/excret1.asp)
Quando por
ciclo circadiano, também como o cortisol, tem seu momento de pico pela manhã e
seu momento de baixa à noite.
Seus
órgãos-alvo são rins, cólon, glândulas salivares e sudoríparas... Ultimamente
estudos observaram que o hormônio também age no tecido cardíaco e no sistema
nervoso central.
O excesso de
aldosterona causa hipocalemia (por diminuição do potássio plasmático) e
fraqueza muscular;
o déficit de aldosterona causa hipercalemia (excesso de potássio no sangue) e
toxicidade cardíaca (com arritmia e posterior parada cardíaca).
REFERÊNCIAS:
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