Diferentemente de outros tipos
de transplantes de órgãos, o transplante de coração só pode ser realizado por
um doador morto, já que se for retirado de uma pessoa viva ela deixa de ser
viva. Essa doação se dá pelo transplante de qualquer doador cadavérico para
qualquer transplantado, porém sabe-se que quanto mais próximo for a relação de
parentesco entre eles, menor serão as respostas imunológicas provocadas no pós
operatório.
Para que ocorra de forma mais
viável esse transplante é necessário que antes da operação seja feito um
mapeamento genético conhecido como HLA, onde esses dados ficam em uma rede
controlada por instituições responsáveis por transplante de órgãos. A partir do
momento que se confirma uma morte cerebral de um doador potencial todos os
testes de compatibilidade são testados para que obtenha o receptor que melhor
encaixa no padrão genético HLA do falecido.
Como todos os transplantes
existem a possível rejeição, já que a pessoa estará recebendo um tecido
diferente do produzido pelo seu organismo, logo precisam controlar a ação do
sistema imunológico que será efetuado para tentar diminuir as reações
indesejadas causadas pelo transplante do coração. Neste caso, o uso de
corticóides terá uma função principal de tentar reverter os quadros de rejeição
após o operatório agindo como a imunossupressão que é o quando se reduz a
eficiência do sistema imune e é feita para tentar frear a rejeição do
transplante de coração, logo com o sistema imunológico praticamente desativado
as reações de rejeição são reduzidas, porém deixa a pessoa mais vulnerável a
infecções e doenças oportunistas.
Desta forma o uso de
corticóides como a Ciclosporina reduz a probabilidade de rejeição com um
mecanismo de ação bastante especifico como a ação inibidora de linfócitos T que
são conhecidos como Timócitos que sofrem maturação no timo e são responsáveis
pela imunidade celular.
Referências:
http://evunix.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2002/imuno02_GVHD.htm#_Toc47117789
http://www.scielo.br/pdf/rbccv/v11n1/v11n1a07.pdf
http://corticoides.wordpress.com/2012/05/24/cortisol-acao-imunossupressora/
Escrito por PEDRO FERREIRA MENDES
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